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Em São Paulo
Japonês cria hotel exclusivo para quem já morreu
Em um subúrbio de Yokohama, no Japão, fica um hotel inusitado. Todos os seus 18 hóspedes já morreram. Por US$ 157, é possível manter o corpo de um ente querido em um caixão refrigerado, em um dos quartos do estabelecimento, enquanto se espera pela cerimônia de cremação.
O criador do hotel Lastel, Hisayoshi Teramura, teve a ideia de criar o local por causa da lotação e do tempo de espera dos crematórios da cidade. A espera média por um forno crematório em Yokohama é de quatro dias.
"Se não deixarem o corpo aqui, terão de mantê-lo em casa", afirma Teramura.
Enquanto ficam nos quartos, os mortos recebem a visita de amigos e parentes que depositam flores e velam o corpo.
A morte é um raro mercado em expansão na economia japonesa. No ano passado, 1,2 milhão de pessoas morreram -- 55 mil a mais do que no ano anterior -- o que dá ao Japão uma taxa de mortalidade anual de 0,95% em comparação com a média global de 0,84%.
Até 2040, a população do país deve contrair em 20 milhões de pessoas, um número sem precedentes para uma nação que não está em guerra ou que não é marcada pela fome.
*Com informações da Reuters.
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