sábado, 17 de dezembro de 2011

DESVIO DE VERBAS Testemunhas são ouvidas no TJCE

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Antônio Teixeira de Oliveira já foi denunciado pelos Ministérios Públicos Estadual e Federal. Ele nega as acusações
FOTO: NEYSLA ROCHA dn.

Judiciário afunila as investigações sobre o ´rombo´ na Prefeitura de Senador Pompeu. O ex-prefeito segue preso

O Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE) realizou, na manhã de ontem, a portas fechadas, mais uma audiência em um dos vários processos nos quais o prefeito afastado do Município de Senador Pompeu (a 275Km de Fortaleza), Antônio Teixeira de Oliveira, é apontado como autor de diversos crimes.

Dessa vez, o Tribunal ouviu três testemunhas de defesa do ex-gestor. Como o processo tramita sob segredo de Justiça, não foi possível à Imprensa ter acesso ao local da audiência. Teixeira, no entanto, permanece preso no Quartel do Corpo de Bombeiros Militar, nesta Capital. Ele teve prisão preventiva decretada pela Justiça no dia 30 de junho último. Depois de passar vários dias foragido e sendo caçado pela Polícia, Teixeira decidiu se entregar às autoridades e, desde então, cumpre a custódia na unidade militar.

A audiência realizada ontem no TJCE foi presidida pelo juiz de Direito Ernani Pires Paula Pessoa Júnior, titular da Primeira Vara dos Crimes de Tráfico de Drogas em Fortaleza. O magistrado foi convocado pelo TJCE para presidir o ato. O processo está nas mãos do desembargador Darival Bezerra Primo, relator, que determinou o afastamento do réu das funções de prefeito.

Teixeira é acusado de uma vasta quantidade de crimes, que vão de peculato e falsificação de documentos, a malversação, enriquecimento ilícito, ´lavagem´ de dinheiro e formação de bando ou quadrilha.

Milhões

À frente da Prefeitura de Senador Pompeu, Teixeira e seus assessores diretos teriam desviado cerca de R$ 3,5 milhões dos cofres municipais através de um esquema criminoso envolvendo empresas de ´fachada´, constituídas unicamente para participares de processos licitatórios fraudados. Por conta disso, Teixeira´ acabou sendo denunciado pelo Ministério Público, afastado da função e preso. Ele nega todas as acusações e se diz vítima de "perseguição política".

Além do depoimento das três testemunhas de defesa, realizado ontem, o TJCE expediu cartas precatórias para comarcas do Interior.

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