Dep. Hermínio Resende (PSL) - Foto.
A reunião de pequenos produtores de queijo coalho em cooperativas é a solução mais barata e viável para conferir mais qualidade ao produto cearense e ajudar o setor no Estado a enfrentar a concorrência. A opinião é do deputado Hermínio Resende (PSL), presidente da Comissão de Agropecuária da Assembléia Legislativa, que comanda nesta terça-feira (20/12) uma visita técnica nas queijarias do município de Jaguaretama, no Vale do Jaguaribe.
De acordo com o parlamentar, existem mais de 200 queijarias naquela região e só em Jaguaretama são produzidos quatro mil quilos de queijo por semana. Apesar de todo este potencial, Hermínio Resende destaca que, como os pequenos produtores são a maioria nesta cadeia, são muitas as dificuldades de pagar os procedimentos sanitários para a certificação dos queijos. “Muitos não têm o selo de inspeção estadual porque é um investimento alto em um curto espaço de tempo. Com a visita, queremos estimulá-los a formar uma cooperativa para cumprir as exigências da Vigilância Sanitária”, defendeu.
A certificação tem reflexos também na concessão de crédito, uma vez que o Banco Central exige que o produtor possua licença ambiental para liberar empréstimos.
Conforme o presidente da Comissão, outro problema é a concorrência desleal que o Ceará enfrenta. Ele lembra que os produtores rurais cearenses que fazem parte do Programa de Aquisição de Alimentos, do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, estão isentos do ICMS. Porém, produtores do Maranhão, por exemplo, burlam a fiscalização e enviam para cá queijo coalho a um preço menor, chegando até a misturar nos ingredientes o queijo mussarela, segundo ele.
O tema já foi discutido em audiência pública e em pronunciamentos na AL. Em setembro deste ano, Hermínio solicitou à Secretaria da Fazenda uma fiscalização enérgica para que também seja cobrado imposto do queijo estrangeiro. Em outra oportunidade, Antônio Granja destacou a dificuldade dos pequenos produtores locais para se adequarem às exigências da Instrução Normativa 51, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que estabelece novos parâmetros sanitários para produção de leite. Ainda em fevereiro de 2011, o deputado Leonardo Pinheiro (PSD) destacou a tradição do queijo coalho do Vale do Jaguaribe e disse que com a certificação o produto poderá ganhar status no mercado externo.
Na próxima quarta-feira (21/12), Hermínio informa que pretende fazer um pronunciamento em plenário sobre o balanço dos trabalhos da Comissão de Agropecuária destacando as ações para incentivar a cadeia do leite e derivados.
Devem participar da visita a Jaguaretama os deputados Leonardo Pinheiro e Antonio Granja (PSB), além de técnicos da Federação da Agricultura do Estado do Ceará (Faec), Agência de Defesa Agropecuária do Ceará (Adagri) e Agência de Desenvolvimento do Ceará (Adece).
MM/CG.
A reunião de pequenos produtores de queijo coalho em cooperativas é a solução mais barata e viável para conferir mais qualidade ao produto cearense e ajudar o setor no Estado a enfrentar a concorrência. A opinião é do deputado Hermínio Resende (PSL), presidente da Comissão de Agropecuária da Assembléia Legislativa, que comanda nesta terça-feira (20/12) uma visita técnica nas queijarias do município de Jaguaretama, no Vale do Jaguaribe.
De acordo com o parlamentar, existem mais de 200 queijarias naquela região e só em Jaguaretama são produzidos quatro mil quilos de queijo por semana. Apesar de todo este potencial, Hermínio Resende destaca que, como os pequenos produtores são a maioria nesta cadeia, são muitas as dificuldades de pagar os procedimentos sanitários para a certificação dos queijos. “Muitos não têm o selo de inspeção estadual porque é um investimento alto em um curto espaço de tempo. Com a visita, queremos estimulá-los a formar uma cooperativa para cumprir as exigências da Vigilância Sanitária”, defendeu.
A certificação tem reflexos também na concessão de crédito, uma vez que o Banco Central exige que o produtor possua licença ambiental para liberar empréstimos.
Conforme o presidente da Comissão, outro problema é a concorrência desleal que o Ceará enfrenta. Ele lembra que os produtores rurais cearenses que fazem parte do Programa de Aquisição de Alimentos, do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, estão isentos do ICMS. Porém, produtores do Maranhão, por exemplo, burlam a fiscalização e enviam para cá queijo coalho a um preço menor, chegando até a misturar nos ingredientes o queijo mussarela, segundo ele.
O tema já foi discutido em audiência pública e em pronunciamentos na AL. Em setembro deste ano, Hermínio solicitou à Secretaria da Fazenda uma fiscalização enérgica para que também seja cobrado imposto do queijo estrangeiro. Em outra oportunidade, Antônio Granja destacou a dificuldade dos pequenos produtores locais para se adequarem às exigências da Instrução Normativa 51, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que estabelece novos parâmetros sanitários para produção de leite. Ainda em fevereiro de 2011, o deputado Leonardo Pinheiro (PSD) destacou a tradição do queijo coalho do Vale do Jaguaribe e disse que com a certificação o produto poderá ganhar status no mercado externo.
Na próxima quarta-feira (21/12), Hermínio informa que pretende fazer um pronunciamento em plenário sobre o balanço dos trabalhos da Comissão de Agropecuária destacando as ações para incentivar a cadeia do leite e derivados.
Devem participar da visita a Jaguaretama os deputados Leonardo Pinheiro e Antonio Granja (PSB), além de técnicos da Federação da Agricultura do Estado do Ceará (Faec), Agência de Defesa Agropecuária do Ceará (Adagri) e Agência de Desenvolvimento do Ceará (Adece).
MM/CG.
Fonte: | Agência de Notícias da Assembleia Legislativa |
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