quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Bens de envolvido no furto ao BC são mandados a leilão

(Ana Beatriz Sugette)

A Justiça Federal está mandando a leilão os bens de um dos acusados de participação no furto ao Banco Central. São imóveis no Ceará e no Rio Grande do Norte, comprados após o crime, e avaliados hoje em mais de R$ 300 mil.

Os bens pertenceriam, direta ou indiretamente, ao acusado José Marleudo de Almeida, o "Baixinho". Ele é cunhado do homem apontado como líder do bando que promoveu o furto, Antônio Jussivan Alves dos Santos, o "Alemão". Outros imóveis de Marleudo já haviam sido mandados a leilão.

O leilão deve ser promovido até o final do mês de setembro, por decisão da 11º Vara Federal do Ceará. Os bens, somados, são avaliados em R$ 338 mil.

Cinco casas e uma fazenda estão sendo leiloadas. Os lotes são localizados em Mossoró e São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte, e em Icapuí, Solonópole e Fortaleza, no Ceará. Também há eletrodomésticos entre os bens.

O leilão tem encerramento previsto em 26 de setembro.

Participação no roubo

José Marleudo foi um dos primeiros envolvidos a serem identificados. O bando tentou dificultar o trabalho de investigação da Polícia Federal, espalhando pó na casa em que foi feito o túnel, de modo a impedir a coleta de impressões digitais, mas foram encontradas as marcas de Marleudo em uma geladeira.

Foragido, Marleudo acabou sendo preso em 2007, em Mossoró, por policiais federais. Na cidade ele levava uma vida considerada simples.

Função no crime

Marleudo teria admitido que se envolveu no caso a convite do próprio cunhado, Alemão. Na casa, localizada na rua 25 de Março, ele teria a função de cozinheiro, mas também teria puxado terra do túnel e dinheiro do caixa-forte do banco.

O furto rendeu ao todo R$ 164,7 milhões, há seis anos.

DN.

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