terça-feira, 28 de abril de 2009

Gripe suína: Ministério mobiliza 51 hospitais pelo País

Brasil acompanha estado de saúde de 12 suspeitos

O diretor-geral da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Agenor Álvares, fala sobre o surto de gripe suína. (Foto: Valter Campanato/ABr)

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Um total de 51 hospitais de referência já foram mobilizados pelo Ministério da Saúde e secretarias municipais e estaduais para atender eventuais casos humanos de gripe suína no Brasil, ainda não registrados.
Devem ser encaminhados aos serviços aqueles que chegarem de áreas em que já se confirmou oficialmente casos e que apresentem sintomas como febre repentina, acima de 38°C, acompanhada de um ou mais dos seguintes sinais: tosse, dificuldade respiratória, dores de cabeça, musculares e nas articulações.

12 suspeitos no Brasil são acompanhados - três estão no Nordeste
O Ministério da Saúde anunciou que acompanha o estado de saúde de 12 pessoas que estiveram em países afetados pela gripe suína. Três delas estão no Hospital das Clínicas, em Minas Gerais. Há ainda duas no Rio de Janeiro, duas no Amazonas, duas no Rio Grande do Norte, uma na Bahia, uma em São Paulo e outra no Pará. Nenhum paciente, segundo o ministério, preenche a definição de caso suspeito conforme os critérios estabelecidos. A pasta ressaltou que, até o momento, não há evidências da circulação do vírus no Brasil.
Até a última segunda-feira, 11 casos suspeitos estavam sendo investigados. Um novo caso envolve um homem de 40 anos, internado no Hospital Otávio Mangabeira, em Salvador, na Bahia, com suspeitas de gripe suína. Segundo informações iniciais da Secretaria Estadual de Saúde, o paciente desembarcou no Aeroporto Internacional de Salvador vindo de Miami, nos Estados Unidos.

Mais de 150 pessoas já morreram; OMS eleva nível de alerta
A gripe suína já tem casos confirmados nos Estados Unidos, na Espanha, na Inglaterra e no Canadá. No México, mais de 150 pessoas já morreram com suspeita da doença. Na última segunda-feira (27), a Organização Mundial de Saúde elevou para 4 o nível de alerta por conta da doença, aproximando o alerta do nível de pandemia, ou epidemia generalizada.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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