O deputado Leonardo Pinheiro (PR) anunciou, em pronunciamento nesta quarta-feira (04/05) na Assembleia Legislativa, a instalação da Subcomissão de Convivência com o Semiárido, que irá presidir. O colegiado tem como vice a deputada Fernanda Pessoa (PSB) e como membros Lula Morais (PC do B), Professor Pinheiro (PT) e Roberto Mesquita (PV)
De acordo com Leonardo Pinheiro, a comissão pretende se tornar um fórum de discussões sobre formas de enfrentar a problemática vivida pelo homem do campo.
O parlamentar observou que a seca não é só física, mas possui repercussões culturais e sociais e é preciso políticas de longo prazo. “Diria que uma das principais questões para o enfrentamento desse problema passa pela educação. É ela que vai permitir a melhoria da genética do gado, técnicas de irrigação e a redução do desemprego no campo”, avaliou.
Leonardo Pinheiro avaliou que a difusão do conhecimento científico se reveste de grande Importância para trazer melhoria da qualidade de vida. “Em muitas partes do Estado há renda sem produto, sobrevivendo dos benefícios sociais, do FPM, aposentadorias e bolsa família. É preciso uma transição menos dolorosa de desenvolvimento. Uma proteção, ainda que parcial, contra a fome e a miséria, mas precisamos avançar em tecnologias para resolver o problema de forma definitiva.”
Ainda se vê, segundo o deputado, áreas sem qualquer perspectiva e viabilidade econômica, porque não existe ainda a utilização de modernas técnicas de irrigação, criação de animais e outros benefícios advindos de novas tecnologias.
“Com surgimento de novos programas, haverá possibilidade de desenvolvimento sócio-econômico”.
Para Leonardo Pinheiro, o semiárido pode se tornar um grande referencial na produção de energia eólica, solar e de biocombustíveis, criando uma cadeia produtiva capaz de absorver grande contingente de mão de obra no campo.
Em aparte, o deputado Ferreira Aragão (PDT) informou que no tempo do império, de acordo com pesquisadores, havia cedro e pau-brasil na região de Irauçuba, onde hoje é um deserto. “Levaram toda a madeira. Sem arborização, a região começou a sofrer e hoje é um dos lugares que menos chove”, disse.
JS/AM
Fonte: Jusclip
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