Lucílvio Girão cobrou mais fiscalização sobre a qualidade das obras
FOTO: ALANA ANDRADE
3/3/2011
Novamente na AL, os deputados protestam contra a situação das rodovias federais que cortam o nosso Estado
A situação das BRs que cortam o Estado do Ceará voltou a ser tema de pronunciamento, ontem, na Assembleia Legislativa. O debate provocou outra discussão: a possibilidade dessas estradas federais virem a ser administradas pelo Estado, como informou, ontem, o Diário do Nordeste, conforme informação repassada pelo deputado Welington Landim (PSB).
Por enquanto, não há sinalização de que o Governo passe a administrar todas as BRs, mas de acordo com o líder governista na Assembleia, deputado Antônio Carlos (PT), o Executivo estadual já cuida de algumas rodovias federais que cortam municípios no Interior através de um convênio efetivado com o Governo Federal.
De acordo com o petista, trecho das BRs que passam pelas cidades de Umirim, Acaraú, Crateús, Pedra Branca, Solonópole, Quixelô, dentre outras, já contam com a ajuda do Estado para manutenção e recuperação.
O deputado Lucílvio Girão (PMDB), que se pronunciou na Assembleia sobre as condições precárias das BRs no Estado, diz que são vários trechos que necessitam de recapeamento asfáltico, dando como exemplo as BRs 116, 020 e 222. "Não fez nem um ano que o trecho próximo de Pacajus foi refeito e já está cheio de buracos. É preciso que haja fiscalização da qualidade destas obras pelos órgãos competentes", reclamou.
Conforme Welington Landim, o Governo do Estado está disposto a administrar as BRs que cortam o Ceará, mas para isso espera que a União assegure os recursos já destinados no Orçamento Federal para recuperação das mesmas. Caso isso ocorra, o cuidado com as estradas federais passará a ser de responsabilidade do Estado.
Recurso
Nem todos os deputados estaduais cearenses concordam com a ideia de o Estado passar a administrar as estradas federais em nosso território. O deputado Fernando Hugo (PSDB) argumenta que caso as BRs passem a ser cuidada pelo Estado pode faltar recurso para manter as CEs, entendendo que as rodovias federais devam continuar sendo de responsabilidade da União, apesar de reconhecer a ineficiência do órgão federal responsável pelas rodovias.
Para o tucano, o governador juntamente com a bancada federal cearense (22 deputados e três senadores), deveriam mostrar a situação das BRs no Ceará e exigir que a União tome providências e faça a recuperação e manutenção de nossas estradas, que segundo ele, ficam muito a desejar se comparada as rodovias federais que cortam outros estados do Nordeste.
O vice-líder do Governo na Casa, deputado Sérgio Aguiar (PSB), também entende que a responsabilidade deva continuar sendo do Governo Federal, até porque existem impostos que são alocados para a manutenção das estradas federais, como é o caso da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide).
Na visão do parlamentar, falta gestão responsável da parte da União para que melhore as condições das rodovias federais que passam pelo Ceará, lembrando que essa reclamação da falta de zelo pelas nossas BRs é antiga e tem pelo menos 10 anos. A seu ver, o governador deve cobrar mais eficiência no cuidado com a estradas.
DN
A situação das BRs que cortam o Estado do Ceará voltou a ser tema de pronunciamento, ontem, na Assembleia Legislativa. O debate provocou outra discussão: a possibilidade dessas estradas federais virem a ser administradas pelo Estado, como informou, ontem, o Diário do Nordeste, conforme informação repassada pelo deputado Welington Landim (PSB).
Por enquanto, não há sinalização de que o Governo passe a administrar todas as BRs, mas de acordo com o líder governista na Assembleia, deputado Antônio Carlos (PT), o Executivo estadual já cuida de algumas rodovias federais que cortam municípios no Interior através de um convênio efetivado com o Governo Federal.
De acordo com o petista, trecho das BRs que passam pelas cidades de Umirim, Acaraú, Crateús, Pedra Branca, Solonópole, Quixelô, dentre outras, já contam com a ajuda do Estado para manutenção e recuperação.
O deputado Lucílvio Girão (PMDB), que se pronunciou na Assembleia sobre as condições precárias das BRs no Estado, diz que são vários trechos que necessitam de recapeamento asfáltico, dando como exemplo as BRs 116, 020 e 222. "Não fez nem um ano que o trecho próximo de Pacajus foi refeito e já está cheio de buracos. É preciso que haja fiscalização da qualidade destas obras pelos órgãos competentes", reclamou.
Conforme Welington Landim, o Governo do Estado está disposto a administrar as BRs que cortam o Ceará, mas para isso espera que a União assegure os recursos já destinados no Orçamento Federal para recuperação das mesmas. Caso isso ocorra, o cuidado com as estradas federais passará a ser de responsabilidade do Estado.
Recurso
Nem todos os deputados estaduais cearenses concordam com a ideia de o Estado passar a administrar as estradas federais em nosso território. O deputado Fernando Hugo (PSDB) argumenta que caso as BRs passem a ser cuidada pelo Estado pode faltar recurso para manter as CEs, entendendo que as rodovias federais devam continuar sendo de responsabilidade da União, apesar de reconhecer a ineficiência do órgão federal responsável pelas rodovias.
Para o tucano, o governador juntamente com a bancada federal cearense (22 deputados e três senadores), deveriam mostrar a situação das BRs no Ceará e exigir que a União tome providências e faça a recuperação e manutenção de nossas estradas, que segundo ele, ficam muito a desejar se comparada as rodovias federais que cortam outros estados do Nordeste.
O vice-líder do Governo na Casa, deputado Sérgio Aguiar (PSB), também entende que a responsabilidade deva continuar sendo do Governo Federal, até porque existem impostos que são alocados para a manutenção das estradas federais, como é o caso da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide).
Na visão do parlamentar, falta gestão responsável da parte da União para que melhore as condições das rodovias federais que passam pelo Ceará, lembrando que essa reclamação da falta de zelo pelas nossas BRs é antiga e tem pelo menos 10 anos. A seu ver, o governador deve cobrar mais eficiência no cuidado com a estradas.
DN
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