quarta-feira, 2 de junho de 2010

Leismaniose Coordenador de Endemias Erico Medeiros

Em 2007 tivemos um caso de leishmaniose humano na localidade de Limoeiro e nós acionamos o Estado e eles mandaram os profissionais para fazerem a captura para ver se realmente essa localidade havia presença do mosquito que é o flebotomo conhecido como mosquito palha cangalhum. Também foram coletados sangue dos animais de toda a localidade e apenas um que tinha vindo de Fortaleza é possível já havia sido morto, sacrificado, apresentava o diagnóstico positivo para leishmaniose.

Iniciamos em Solonópole em 2010, e iremos fazer em 100% no município. Nós já concluimos nos bairros: centro da cidade, Alto Vistoso, Barra Nova, estamos esperando apenas chegar o resultado destes exames. E nós começamos na Zona Rural, depois iremos para os distritos.

Nossos dados ate agora é de seis (06) cães na zona rural positivo com a que é no ser humano e o calazar que é no animal.

O papel da Secretaria de Saúde em se tratando de saúde pública foi de contratar, convocar, solicitar junto à 8ª regional de Quixadá a visita da carrocinha, que veio especificamente para o trabalho de leishmaniose. Porque é um trabalho que não pode esperar. Daí fizemos a apreensão, captura e posteriormente eliminamos estes animais. Tendo em vista que a leishmaniose e o calazar ele não tem cura para o animal, devido um reservatório que ele armazena pro resto da vida. O tratamento só existe para o humano.

A recomendação do Ministério da Saúde é o sacrifício destes animais. Para a população o pior é o mosquito. Para combatê-lo são bem mais difícil do que combater os cães de rua, o que se faz é o sacrifício do animal. Pois alguns animais silvestres também têm um reservatório: a raposa, o gambá, o tamanduá, o bicho-preguiça e os roedores silvestres em todos esses tem a leishmaniose, só que eles não desenvolvem a doença.

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