Nos meus tempos de criança na escola cantar o hino nacional não era obrigatório, era um hábito. Uma pena, mas este hábito sumiu e agora surge a lei. Antes tarde do que nunca, alimentar uma cultura de paz nas crianças e uma metodologia de civismo, é algo capaz de produzir personalidade melhor nos nossos jovens. Pois é, agora é lei. Todas os colégios de Ensino Fundamental, sejam públicos ou privados, terão que executar o Hino Nacional pelo menos uma vez na semana. Sancionada pelo presidente da República em exercício, José de Alencar, a obrigatoriedade entrou em vigor desde ontem, com a publicação da Lei nº12.031 no Diário Oficial da União.De acordo com a Secretaria da Educação do Estado do Ceará, todas as escolas estão prontas para realizarem a atividade. "Algumas já têm como rotina, outras não. Mas todas receberam no início da gestão os CDs, tanto com o Hino Nacional quanto com o hino do Estado, e também aparelhos de som", disse a titular do órgão, Izolda Cela.A secretária também informou que as escolas serão comunicadas da nova norma. "Vamos transmitir a peça da lei, lembrá-los dessa obrigação e incentivar para que façam disso uma coisa boa, um momento de vivência, além de se habituarem à musica, ao comportamento".Em algumas escolas de Fortaleza, o hino nacional já era tocado semanalmente mesmo antes da lei. É o caso da Escola de Ensino Fundamental e Médio Joaquim Nogueira, na Parquelândia. Além da execução do hino, acontece sempre às segundas-feiras o hasteamento da bandeira e o arreamento ao fim da semana.Para a diretora da Escola Vila, no Bairro de Fátima, o estímulo ao patriotismo é importante, mas a obrigatoriedade da execução não é a medida mais louvável. "Não é apenas cantando que vamos recuperar o civismo. É preferível trabalhar com os alunos práticas e atitudes corretas, ecológicas e responsáveis", acredita ela.
Blog do Welio Ferreira
Concordo com a diretora. Obrigar as crianças não é interessante. A criança não sabe porque vai cantar o hino, o que isto significa, não sabe o que significa sua letra.Deveria ser estimulado. Tornar obrigatório em todos os eventos públicos, tocar pelo menos uma vez por dia em todas as rádios, na televisão. Antes de todos os eventos esportivos.
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