Mais um prefeito entra na lista dos gestores municipais cassados por denúncias de irregularidades durante a última campanha eleitoral. O prefeito de Jaguaretama, Afonso Cunha Saldanha, mais conhecido como Bena, teve cassado o mandato pela Justiça Eleitoral, acusado de obter votos por meio da construção de um açude na casa de um eleitor, para o qual teria fornecido um trator.
Sob a alegação de que não sabia do "aluguel" de seu veículo, o prefeito está recorrendo da decisão junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Além da cassação, a Justiça condenou o gestor municipal ao pagamento de multa e convocou novas eleições no município.
A decisão foi concedida pela juíza da 72ª Vara Eleitoral, Carla Susiany. De acordo com o documento, a juíza justifica que houve ilicitude na obtenção de votos. No caso, a obra no açude particular de um eleitor do prefeito teria sido beneficiada por um trator que pertence ao prefeito. Em sua defesa, Bena alega que não sabia que sua máquina tinha sido alugada para o proprietário daquela obra.
Ainda de acordo com o prefeito cassado, ele ressalta que só teve conhecimento do aluguel do equipamento quando quem fez a locação dirigiu-se a ele para pagar pelas horas utilizadas. Mas o pagamento, segundo o próprio prefeito, teria sido feito em dinheiro, portanto ele argumenta não ter qualquer transação bancária que comprove a movimentação do pagamento. A denúncia acatada pela juíza foi feita pela coligação "Jaguaretama não pode parar", adversária do prefeito eleito.
A juíza Carla Susiany ainda condenou o prefeito ao pagamento de multa de R$ 10 mil e determina a convocação de novas eleições em Jaguaretama. Mas Afonso Cunha Saldanha recorre da sentença e espera ser reconduzido ao cargo ainda esta semana.
A troca de acusações entre as coligações adversárias estende-se desde o ano passado, logo após o resultado das eleições. Quando souberam da decisão pela cassação do diploma, adeptos da coligação "Jaguaretama não pode parar", derrotada no ano passado, realizaram carreata pela cidade. Já os aliados do prefeito cassado estão confiantes em seu retorno. Em menos de um mês, é o segundo caso de cassação por provável ato de corrupção eleitoral no Vale do Jaguaribe. O primeiro foi Palhano, na semana passada.
Mais informações
Prefeitura Municipal de Jaguaretama - CE
(88) 3576.1570
http://www.jaguaretama.ce.gov.br/
Sob a alegação de que não sabia do "aluguel" de seu veículo, o prefeito está recorrendo da decisão junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Além da cassação, a Justiça condenou o gestor municipal ao pagamento de multa e convocou novas eleições no município.
A decisão foi concedida pela juíza da 72ª Vara Eleitoral, Carla Susiany. De acordo com o documento, a juíza justifica que houve ilicitude na obtenção de votos. No caso, a obra no açude particular de um eleitor do prefeito teria sido beneficiada por um trator que pertence ao prefeito. Em sua defesa, Bena alega que não sabia que sua máquina tinha sido alugada para o proprietário daquela obra.
Ainda de acordo com o prefeito cassado, ele ressalta que só teve conhecimento do aluguel do equipamento quando quem fez a locação dirigiu-se a ele para pagar pelas horas utilizadas. Mas o pagamento, segundo o próprio prefeito, teria sido feito em dinheiro, portanto ele argumenta não ter qualquer transação bancária que comprove a movimentação do pagamento. A denúncia acatada pela juíza foi feita pela coligação "Jaguaretama não pode parar", adversária do prefeito eleito.
A juíza Carla Susiany ainda condenou o prefeito ao pagamento de multa de R$ 10 mil e determina a convocação de novas eleições em Jaguaretama. Mas Afonso Cunha Saldanha recorre da sentença e espera ser reconduzido ao cargo ainda esta semana.
A troca de acusações entre as coligações adversárias estende-se desde o ano passado, logo após o resultado das eleições. Quando souberam da decisão pela cassação do diploma, adeptos da coligação "Jaguaretama não pode parar", derrotada no ano passado, realizaram carreata pela cidade. Já os aliados do prefeito cassado estão confiantes em seu retorno. Em menos de um mês, é o segundo caso de cassação por provável ato de corrupção eleitoral no Vale do Jaguaribe. O primeiro foi Palhano, na semana passada.
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