segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Cagece iniciou obras de saneamento no Projeto Rio Maranguapinho

As obras começaram em junho deste ano e somam um investimento de R$ 6.868.452,16. Serão beneficiadas cerca de 14.920 pessoas.

A Cagece iniciou, no final do primeiro semestre de 2011, obras de saneamento em alguns conjuntos ligados às obras do Projeto Rio Maranguapinho. Está sendo recuperada a estação de esgoto do Residencial Tatu Mundê e serão atendidos com redes de água e esgoto os conjuntos habitacionais Residencial Miguel Arrais e Rachel de Queiroz (antigos Açude da Viúva I e II) e Residencial Eleazar de Carvalho e José Alencar (antigos Urucutuba I e II).

As obras começaram em junho de 2011 e prosseguem até julho de 2012. Com benefícios de água e esgoto serão beneficiadas cerca de 14.920 pessoas, com o investimento de R$ 6.868.452,16. Os recursos são do Tesouro do Estado e da própria Cagece.

Além da recuperação da estação de tratamento de esgoto do conjunto Tatu Mundê, a Cagece irá instalar, no Residencial Miguel Arrais, no Raquel de Queiroz e no Eleazar de Carvalho e José Alencar, 1.275 metros de rede coletora, duas estações elevatórias e 373 metros de emissário submarino.

Na obra de abastecimento de água, serão assentados 2.782 metros de rede de distribuição, uma subadutora de 2.166 metros, um reservatório apoiado e outro reservatório apoiado.

O Projeto Rio Maranguapinho é uma ação do Governo do Estado e do Governo Federal, cujo objetivo é melhorar as condições de vida das famílias, que atualmente residem na faixa de alagamento do referido Rio, em situação de alto risco, e nas áreas adjacentes ao manancial.

Com um investimento superior a R$ 800 milhões, o projeto Maranguapinho é um dos mais importantes projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal. Dividido em cinco grandes ações (dragagem, urbanização, habitação, barragem e esgotamento sanitário), o projeto deve atender, diretamente, 350 mil pessoas de Fortaleza, Maracanaú, Maranguape e Caucaia.

Total das obras em esgotamento sanitário

A Cagece está investindo um total de R$ R$ 182,7 milhões para implantar rede de esgoto nos bairros de influência do rio Maranguapinho. Ao final do projeto, terão sido feitas 37.934 ligações prediais de esgoto, sendo 9.202 intradomiciliares (a Cagece faz ligação gratuitamente até dentro do imóvel) a famílias de baixa renda.

Urbanização

O projeto Maranguapinho prevê a construção de vias paisagísticas, ciclovias, calçadão, nas duas margens, além da implantação de equipamentos de lazer e a dragagem em 22,2 quilômetros do rio.

Serão 40 áreas urbanizadas, dotadas de espaço para convivência e equipamentos de lazer e esporte: 22 playgrounds, 23 áreas com equipamentos de ginástica, seis pistas de skate, 18 quadras de voleibol, 17 campos de futebol de areia e 140 mil m² de calçadão.

Habitação

Os conjuntos habitacionais construídos pela Secretaria das Cidades já receberam 809 famílias que moravam em áreas de risco às margens do Maranguapinho. Já foram indenizadas 1.096 famílias. Ao final do projeto, terão sido beneficiadas 9.422 famílias que viviam em situação de risco. Os 13 residenciais que estão sendo construídos pelo Governo do Estado irão receber 6.543 famílias. Outras 1.283 farão permutas das casas e 1.802 indenizações.

Áreas de risco

O projeto Maranguapinho prevê acabar com 51 áreas de risco ao longo do rio. Oito trechos considerados de risco já foram eliminados com a mudança das famílias a derrubada das casas.

Barragem

Uma das principais etapas do projeto é a construção da barragem, entre os municípios de Maranguape e Maracanaú. A obra ocupará 306,84 hectares, com capacidade de acumular um volume 9,3 milhões de m³ de água, que contribuirá para a redução da faixa de alagamento do rio em períodos de cheia, evitando que cerca de 20 mil famílias tenham as suas casas invadidas pelas águas do Maranguapinho. O valor do investimento para a barragem é de R$ 77.353.592,16, com recursos do Governo do Estado do Ceará. Hoje, a barragem está com mais de 95% das obras concluídas.

Com informações da Secretaria das Cidades.

Assessoria de Imprensa da Cagece

Sabrina Lemos

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